HISTÓRICO

A história do Movimento Bandeirante começa em 1909, na Inglaterra. O pai do Bandeirantismo é Robert Baden-Powell, ou BP, como carinhosamente é chamado por bandeirantes e escoteiros de todo o mundo.

BP, com a ajuda de sua irmã, Agnes Baden-Powell, fundou o movimento das Girl Guides (Meninas Guias, em inglês). Este nome foi escolhido porque traz a imagem daqueles que abrem caminhos, que vão à frente e abrem passagem para outros. No Brasil, o movimento foi nomeado de forma a preservar este sentido, ao adotar o nome “Bandeirantes”.

A esposa de BP, Olave Baden-Powell, apaixonada pelas bandeirantes, juntou-se a Agnes no trabalho de consolidação do movimento. Olave trabalhou muito no fortalecimento e expansão do bandeirantismo no mundo, inclusive no Brasil.

Inicialmente, o Movimento Bandeirante destinava-se à formação de meninas e moças – tendo um papel fundamental na ampliação e participação feminina na sociedade da época. A partir da década de 1960, no entanto, apostando na proposta de co-educação, o Movimento no Brasil abre suas portas aos meninos e rapazes.
A carta de Olave Baden-Powell atravessa o Atlântico
Logo após o fim da Primeira Guerra Mundial, Olave Baden-Powell enviou uma carta ao Brasil, propondo a fundação do Movimento das Girl Guides no país. Sr. Barclay, amigo de Olave que viajava para o Rio de Janeiro a negócios, se responsabilizou pela correspondência, e a entregou nas mãos da família Lynch.

No dia 30 de maio de 1919, a senhora Adéle Lynch promoveu uma reunião em sua casa com autoridades e senhoras interessadas no movimento das Girl Guides. Entre os convidados estava May Mackenzie, canadense residente no Brasil que já havia participado do movimento na Inglaterra, e Jerônyma Mesquita, cunhada do Sr. Lynch e conhecida por trabalhos educacionais e sociais. O Movimento Bandeirante se apresentava como uma proposta de educação pioneira, por acreditar na importância da mulher em assumir um papel mais atuante nas mudanças da sociedade. Essa característica cativou as pessoas que estavam na casa da Sra. Lynch, como Jerônyma, que dedicou sua vida ao Bandeirantismo e foi homenageada com o título de Chefe Fundadora do Movimento Bandeirante brasileiro.

Surgia ali a Associação das Girl Guides do Brasil (primeiro nome da Federação de Bandeirantes do Brasil). Em 13 de agosto de 1919, realizou-se a cerimônia de promessa das 11 primeiras bandeirantes brasileiras - data oficial de fundação do Movimento Bandeirante no Brasil.
Os primeiros passos do Movimento Bandeirante
Mulheres como Maria de Lourdes Lima Rocha foram importantes para que o Bandeirantismo se tornasse forte e se firmasse no Brasil. Conhecida por todos como Chefe Lourdes, Maria de Lourdes era professora e pedagoga, e fundou a Companhia do Sagrado Coração de Jesus, em Botafogo. A primeira sede exclusivamente do Movimento Bandeirante foi inaugurada em setembro de 1927, construída na Matriz do Sagrado Coração de Jesus, onde funcionava também a companhia. Neste mesmo ano é iniciada a publicação do jornal “Bandeirantes”, editado até a década de 1990.

O Movimento Bandeirante, no ano de 1928, rompe barreiras sociais e comportamentais para as mulheres da época, em especial para as que compunham a elite da sociedade brasileira, classe da qual todas as bandeirantes do período pertenciam. Foi realizado o primeiro acantonamento para chefes na cidade de Itaipava, no Rio de Janeiro, que levou as moças para longe de seus cotidianos domésticos.
Além disso, o campo de atuação das bandeirantes se estendeu para escolas municipais, favelas e bairros proletários, um escândalo na década de 1920.


O Brasil, em 1930, torna-se membro oficial da Associação Mundial de Bandeirantes (World Association of Girl Guides and Girl Scouts), criada em 1928 em Londres, na Inglaterra.

O Movimento Bandeirante foi se solidificando e se expandindo, e chegou a outros Estados do Brasil, assim como a outros grupos sociais. Em 1937, por exemplo, é organizado pela Chefe Lourdes uma companhia bandeirante no Instituto Benjamin Constant, primeira e única companhia bandeirante para meninas cegas.

A década de 1940 é marcada pela integração e intercâmbio entre as Regiões (hoje chamadas Estados).
As bandeirantes começam a viajar pelo Brasil e criar uma unidade nacional entre as meninas.

Ao mesmo tempo, o Movimento Bandeirante se organizava. A ideia de criar uma sede-central era reflexo da necessidade de oferecer uma situação mais sólida à FBB, e de permitir o crescimento do Movimento, que ainda encontrava dificuldades para que isso acontecesse.
Quinze anos e muitos, muitos tijolos
A atual sede nacional da Federação de Bandeirantes do Brasil, no Rio de Janeiro, foi inaugurada em 19 de março de 1959, com a presença do então Presidente da República, Juscelino Kubitschek. Foram 15 anos de grande empenho e mobilização para que a obra pudesse ser concluída, e muitos ajudaram nesta construção, com pequenas ou grandes contribuições.

A dedicação das bandeirantes foi fundamental para que o sonho de se erguer uma sede própria pudesse ser possível. A “Campanha dos Tijolos” mobilizou meninas e moças de todas as partes do país, que se esforçaram para arrecadar qualquer quantia que ajudasse na compra de cimento e tijolos.

A presidente da FBB no período, Maria José de Queiroz Austregésilo de Athayde (Dona Jujuca), assim como as bandeirantes-chefes Maria Luiza de Vasconcellos e Rosita Sampaio Bahiana (uma das 11 Bandeirantes a fazer a promessa), foram as responsáveis por levar à frente esse projeto. A construção da sede nacional daria maior estabilidade e possibilitaria a expansão do Movimento Bandeirante no Brasil.
A década de 1960: pensando o Movimento Bandeirante no Brasil
A década de 1960 representou um desafio para o Movimento Bandeirante. Este foi o período de reformulação do programa e da estrutura do movimento, e da elaboração de um projeto de co-educação, ou seja, o incentivo às atividades mistas. Meninos e rapazes são convidados agora a participar do MB.

Nos anos de 1968 e 1969, A Federação de Bandeirantes do Brasil comemora seus 50 anos. O Jubileu de Ouro é marcado por uma série de atividades, como o Acampamento Internacional de Brasília, que reuniu 300 participantes do Brasil e do exterior.

A cerimônia da “Cápsula do Tempo” é emblemática nas comemorações do Jubileu de Ouro. Foi colocado um marco de pedra em frente à sede nacional, no Rio de Janeiro. Sob esta pedra está a “Cápsula do Tempo”, um cilindro doado pelo exército onde estão guardados objetos, documentos, mensagens e diversas informações sobre os bandeirantes da época. A cápsula será aberta somente em 2019, ano de comemoração dos 100 anos do Bandeirantismo no Brasil.

Os anos 60 marcaram o país e o mundo, com as manifestações juvenis de protesto e contestação das normas e instituições sociais. Regimes políticos autoritários são instaurados em diversos países, como no Brasil, com o golpe militar em 1964. O Movimento Bandeirante, no entanto, como instituição de educação para a cidadania, sempre preservou a autonomia e o protagonismo do jovem em suas atividades.


O Movimento Bandeirante hoje: maturidade e jovialidade
Nas últimas quatro décadas, o Movimento Bandeirante empenhou-se ainda mais em incentivar a participação dos bandeirantes junto à comunidade. Os projetos sociais do MB começam a discutir saúde e nutrição, educação, cultura e meio ambiente. O Movimento Bandeirante também solidificou sua proposta de co-educação. O resultado de suas ações foi o reconhecimento, por entidades nacionais e internacionais, de suas atividades comunitárias, além do crescimento do MB em vários Estados brasileiros, tendo formado cerca de um milhão de crianças, jovens e adolescentes.

Os 90 anos de história do Movimento Bandeirante devem-se à dedicação, persistência e amor ao bandeirantismo dos seus personagens. Uma história que começou em 1919, com a chegada da carta de Olave Baden-Powell, e é construída todos os dias pelas crianças, adolescentes, jovens. Esse é o verdadeiro espírito bandeirante: a juventude. 
Nas últimas quatro décadas, o Movimento Bandeirante empenhou-se ainda mais em incentivar a participação dos bandeirantes junto à comunidade. Os projetos sociais do MB começam a discutir saúde e nutrição, educação, cultura e meio ambiente. O Movimento Bandeirante também solidificou sua proposta de co-educação. O resultado de suas ações foi o reconhecimento, por entidades nacionais e internacionais, de suas atividades comunitárias, além do crescimento do MB em vários Estados brasileiros, tendo formado cerca de um milhão de crianças, jovens e adolescentes.

Os 90 anos de história do Movimento Bandeirante devem-se à dedicação, persistência e amor ao bandeirantismo dos seus personagens. Uma história que começou em 1919, com a chegada da carta de Olave Baden-Powell, e é construída todos os dias pelas crianças, adolescentes, jovens. Esse é o verdadeiro espírito bandeirante: a juventude. 
   
 As Histórias  do Grupo Floresta Norte:

1.HISTORIA
          A história do Grupo Floresta Norte teve inicio no dia 17 de abril de 2010, quando um Grupo de 6 Bandeirantes(Cíntia Figueiredo Duarte, Gabrielle Figueiredo Duarte,Débora Cristina Silva de Azevedo, Manoelle Figuereiredo Duarte, Leonardo Figueiredo Duarte e Thereza Figueiredo Duarte) vindos de um outro Núcleo ( Dr. David Gusmão na zona central da capital)eles  conseguiram incialmente um espaço dentro da E.E.E.F.Aurélio Reis , vinculando-se ao  Projeto do Escola Aberta. Nos meses que se seguiram de Abril a Agosto contaram com o apoio de Marcelo Andrade Duarte e Fabio Vitória Rocho, que  ajudaram na reforma e pintura da sede,tornando-se meses mais tarde Bandeirantes também.Sem recursos financeiros conseguiram algumas doações de tintas da Escola, de amigos e de outros bandeirantes que também colaboraram com doações de materiais  e suas próprias mãos-de-obra.
            E foi no dia 14 de Agosto de 2010, em uma Gincana em comemoração aos 100 anos do MB , como o tema Plantar que o Floresta Norte iniciou oficialmente suas atividades distribuindo 100 mudas de plantas,flores,árvores e hortaliças. Os primeiros ramos foram: Ciranda Sete Anões, Ramo B1 Orion e o Clã Agulhas Negras.
             No ano seguinte  em 2011 era tempo de Crescer, com apoio de pais ( João e Neusa Santos e Sheila Preto entre outros ) o Grupo consegue traçar novas metas  e abrir horizontes .Também  com vinda de um novo bandeirante de um outro Núcleo ( Baden Powell) Lucas Leonardo de Mônaco , pode então ser aberto o Ramo B2 Mata-Atlântica sob sua coordenação.
            O Grupo Floresta Norte surgiu com o intuito de levar o Bandeirantismo com força total para Zona Norte da Capital do RS, com muitas dificuldades financeiras, mas com muita certeza de seus ideais conseguiu-se atravessar seu primeiro ano e teve a honra de sediar as Comemorações da Semana Bandeirante que puderam se somar ao seu primeiro aniversário.
             E tem com meta em 14 de Agosto 2012  poder Compartilhar com um efetivo de 100 pessoas entre elas Bandeirantes, Coordenadores , Dirigentes e Apoios.E assim poder continuar lutando por uma sociedade mais justa onde a Cidadania possa ser respeitada, pela preservação de nosso Planeta .
           Ontem, hoje e amanhã estaremos  SEMPER PARATA  para a AJUDAR SEMPRE  a  SERVIR o próximo!
           Nosso LEMA é “ Persistir sempre desistir nunca.”

           

2. HISTORIA ENCANTADA:
No ano de 2010 um grupo de Bandeirantes, saíram de um Núcleo na zona central a caminhar em uma Cidade chamada Porto Alegre a procura de uma floresta, com uma bússola na mão resolveram ir para o norte, depois de uma longa caminhada, receberam a informação que se continuassem a seguir
pela rua Ouro Preto, conseguiriam chegar no bairro Jardim Floresta e logo avistariam o lugar mais feliz que poderiam imaginar a rua Monte Alegre, agora era seguir a trilha dos trevinhos e logo chegariam na FLORESTA NORTE, para onde a seta da bússola sempre apontava. Era 17 de Abril.
     Quando estes 6 Bandeirantes entraram na Floresta Norte, perceberam que precisavam de ajuda,
para continuar seguindo em frente e então chamaram outros bandeirantes e amigos  para ajudar a desbravar esse caminho, todos ajudaram da forma que puderam e colaboram com o que tinham.
     A imagem de uma casinha velha de madeira desgastada pelo tempo, em meio aos pés de cinamomos e caturritas, muda a imagem e o coração logo vê:     
     Que ali seria o seu primeiro Ramo Ciranda pois tinha uma  Casinha Amarela aonde moravam Sete Anões  que estavam sempre dispostos a Ajudar Sempre, eles adoravam comer Maçãs Mágicas e a noite antes de dormir contavam historias na frente de seu Espelho Encantado, pois ali refletia a imagem das estrelas.
    Com todas essas pista logo deu para descobrir o Ramo B1, ele estava lá em cima era a Constelação de Orion com suas mais brilhantes estrelas Rigel e Alnitaka . Agora era seguir enfrente, pois nosso grupo de Guias, lá de cima de um dos mais altos picos, olha pela Floresta era o Clã Agulhas Negras que logo formou novos bandeirantes e honram a Equipe Guacho que desteminda  em grupo ou muitas vezes sozinha trabalha e constroi seu ninho, forte e sustentável.
     No dia 14 de Agosto de 2010 pela primeira vez a Floresta Norte pode receber visitantes, que logo
tornaram-se moradores e colaboradores.
  Mas havia  um lugar na floresta ainda a descobrir e foi com a vinda de mais 1 Bandeirante que conseguimos avistar uma Mata Atlântica , aqui no meio de nossa Floresta Norte, o que sabemos agora, é que é lá que está o Ramo B2, e quem cuida desse lugar é a Equipe Arara-Azul.
   Nessa Floresta existem pedrinhas mágicas, que podemos encontrar se respeitarmos e seguirmos suas regras, e sabemos também que devemos preservá-la para sempre, pois ainda muitos aqui na Floresta Norte viverão...